terça-feira, 16 de junho de 2009

Passeio à Serra da Boa Viagem

Quando a ovelha Ovelhinha chegou à sala da professora Ana Paula, estava um belo dia, o sol entrava pelas janelas e a sala estava toda iluminada.

A ovelha Ovelhinha apresentou-se, pois nós ainda não a conhecíamos, mas houve logo uma “química” entre nós e ela. De tal forma, que a professora fez “ um dó, li tó…” para ver quem ficava responsável por ela durante a visita de estudo, que iríamos realizar à Serra da Boa Viagem. A sorte calhou ao nosso colega Diogo, que ficou muito feliz por ser ele o cicerone da Ovelhinha. Foi ele o guia de informações à nossa turista.

Como já tínhamos planeado ir à Serra ela acompanhou-nos.
Partimos às 14h:15m da Escola e dirigimo-nos ao autocarro para iniciarmos a nossa viagem.
Nós já lá tínhamos ido no Outono, observar as características da Natureza, naquela época do ano.

Agora íamos com duas missões, observar a Natureza e as suas diferenças, na Primavera e plantar o nosso carvalho carrasco, que cresceu bastante desde o mês de Outubro, data em que trouxemos uma bolota da Serra e a colocámos num vaso, na sala de aula. Com os cuidados que fomos tendo ao longo destes meses, a bolota transformou-se num lindo carvalho carrasco. Agora era altura de ele regressar ao local de onde veio.

Chegámos à Serra e fizemos silêncio para ouvir os sons da Natureza. A Ovelhinha também ficou muito sossegadinha e silenciosa tentando ouvir um balido de ovelhas. De todos os locais por onde tinha andado a passear desde que chegou à Figueira da Foz, aquele parecia-lhe ser o ideal para ouvir e ver alguém da sua espécie. Mas não, tanto ela como nós só ouvimos o som do fraco vento, que se fazia sentir e o chilrear dos passarinhos, que se encontravam no alto das árvores: carvalhos de folhagem perene ou caduca, medroeiros, zambujeiros, loureiros, o vimeiro-amarelo, o salgueiro e o choupo.

O passeio continuou, mais adiante, num atalho vimos um local propício para plantar o nosso carvalho. Então o Pedro e a Ana começaram a escavar um buraco para plantarmos o carvalho. Quem estava muito atenta aquela laboração, era a Ovelhinha, não tirava os olhos do buraco.


Estava tão entusiasmada a ver aquela azáfama, que não resistimos a tirar-lhe uma fotografia. Ela é muito fotogénica, pois ficou muito bonita.
De repente ouvimos o Alexandre a dizer que viu um esquilo, olhámos na sua direcção mas não vimos esquilo nenhum. Vimos sim, uma pinha roída que o nosso colega afirma, ser a pinha que o esquilo estava a roer. Também vimos muitas flores campestres, tais como: pilriteiro, salsaparrilha, violetas, aliáceas…
A Ovelhinha estava fascinada com toda aquela vegetação tão bonita, ainda a colocámos no chão para ver se ela queria saborear alguma das ervinhas, mas ela nem a boca abriu.
O tempo estava a escassear, tínhamos de regressar, dirigimo-nos para o autocarro. O Diogo sentou a Ovelhinha à janela para ela admirar a bela paisagem que se avista do alto da Serra da Boa Viagem. Ela estava estupefacta com a bela enseada de Buarcos à Figueira da Foz, a vista do Miradouro da Bandeira, a beleza do Cabo Mondego, tudo era impressionante.
Durante o trajecto até à Escola todos vinham bem – humorados, explicando à turista, que os acompanhou, a importância de certos locais por onde se ia passando.
Assim que chegaram à Escola todos afirmaram:” - Que passeio maravilhoso! “
Uff…estávamos cansados mas satisfeitos.
Esperamos que a Ovelhinha tenha adorado porque nós adorámos.
3º ano da EB1 Serrado

Sem comentários: