quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Arroz Doce da avó Adelaide

No dia 2 de Junho de 2010, a avó do José Pedro veio à nossa escola fazer arroz doce à moda de Buarcos. Fomos com a Bolota para a cozinha aprender como se faz.
Ingredientes:
Água, casca de limão, sal, manteiga, arroz carolino, leite, açúcar e canela.
Põe-se ao lume um tacho com água, casca de limão, manteiga e sal. Quando ferver, acrescenta-se o arroz. Assim que o arroz começa a estar cozido, deita-se o leite e vai-se mexendo sempre com a colher de pau para não pegar ao fundo.
Quando o leite fica em creme, põe-se o açúcar e coze mais dez minutos.
Depois de colocado nas travessas, enfeita-se com canela.
As quantidades para cerca de vinte pessoas foram: 3 chávenas e meia de arroz e de açúcar, 125g de manteiga, 4l de leite, uma pitada de sal, casca de um limão e canela em pó. Todos comeram e repetiram, até a Bolota!
Obrigada Avó Adelaide!

Passeando por Buarcos com a Bolota

No dia 28 de Abril de 2010, fomos com a Bolota ver os monumentos e riquezas naturais da nossa terra.
Estava um dia muito bonito e cheio de sol. Primeiro fomos à estátua da varina, uma figura típica de Buarcos. Seguimos pela muralha, junto à praia. Estava maré vazia. Havia piscinas de água limpinha entre as rochas e uma coroa de areia. Tivemos que agarrar bem a Bolota para ela não saltar para a água!
Chegámos ao 1º pelourinho, onde está gravado o escudo da bandeira de Buarcos.
Andando pelas ruas estreitinhas, entre casas típicas, chegámos à Capela de Nª Sr.ª da Conceição. Não pudemos entrar, mas vimos a data por cima da porta: 1536.
Depois fomos até à Igreja de S. Pedro. Na parede, tinha um relógio de sol muito antigo e no interior muitos tesouros que o João Carlos muito amavelmente nos mostrou. No adro da Igreja de S. Pedro, nos bancos à sombrinha, fizemos um piquenique com a Bolota.
Daí seguimos para a Igreja da Misericórdia. É uma igreja muito antiga que servia para ajudar as pessoas necessitadas: Doentes, pobres, peregrinos, etc.
Partimos em direcção ao pelourinho de Redondos. Antigamente, o rei mandava erguer um pelourinho quando fundava uma localidade. Ora, se em Buarcos há dois pelourinhos, quer dizer que aqui existiam duas terras que acabaram por se juntar. Ficámos a saber que era junto a estes monumentos que se faziam reuniões, tribunais e se castigavam criminosos.
Fomos subindo a rua e encontrámos a ruína do castelo. Terá sido um castelo? Podia ter sido um palácio ou até um farol. Não se sabe ao certo porque não há imagens antigas desse local. Regressámos à escola, todos contentes e pelo caminho cumprimentámos os avós da Joana e do Luís.
E foi assim que a Bolota ficou a conhecer a nossa linda terra.